Defesa pede que motorista do Porsche aguarde julgamento em liberdade
Advogados apontam que decisão pela prisão foi tomada após pressão da mídia e cita que Fernando está ‘profundamente abalado’
A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, pediu a revogação da medida liminar que determinou a prisão do empresário, motorista de Porsche que se envolveu em um acidente que matou o motorista de aplicativo, Ornaldo da Silva Viana, em São Paulo, no dia 31 de março. A defesa quer que ele aguarde o julgamento em liberdade. A solicitação para que Fernando possa responder ao processo em liberdade foi oficialmente apresentada no início desta semana, com a defesa argumentando que a medida adotada pela justiça superou as recomendações iniciais do Ministério Público de São Paulo. Os representantes legais do empresário apontam que uma campanha mediática contra Sastre tem contribuído para uma percepção pública negativa. Eles enfatizam o estado emocional abalado de seu cliente, que desde o incidente tem se mantido recluso, em contato apenas com familiares e seus advogados.
A defesa também levanta preocupações sobre a segurança de Sastre, citando vazamentos da investigação que, segundo eles, expõem o empresário a riscos significativos e a um julgamento antecipado por parte da opinião pública. Um dos argumentos centrais para a revogação da prisão preventiva é a análise das imagens capturadas pela câmera corporal do policial que atendeu à ocorrência. Segundo a defesa, essas imagens não corroboram alegações de que Sastre estivesse alcoolizado ou em condição inadequada no momento do acidente, apresentando-o apenas como “atordoado” pelo impacto. Enquanto Fernando Sastre de Andrade Filho permanece detido na penitenciária 2 de Tremembé, sua defesa aguarda revisão do pedido de liberdade.